Naquele campo corri
P’ra te poder apanhar;
Fiquei cansado e suei
Sob um sol de rachar!
Atrás duma árvore fui
P’rá bexiga aliviar;
Tão cansado que eu estava
Que nem consegui mijar!
À sombra dum sobreiro
Sentei-me a repousar
E logo no mesmo instante
Deu-me vontade de cagar!
P’ra estar mais a recato
Fui p’ra junto duma figuêra
E de calças já em baixo
Lá deixei a caganêra…
Pôia aqui, pôia acolá
Ali as deixei ficar
E já mais aliviado
Logo me quis limpar.
Para esse sujo trabalho
Uma pedra fui buscar,
Que em folha de figuêra
O cu iria arranhar!
De pouco me serviu
O meu ânus “empedrar”;
A caca que lá restava
Lá ficou a mal cheirar.
Teria que ser usado
O meu lenço de cetim,
(Oferta do meu tio),
No meu “olho” que nunca vira
Um tecido tão macio!
Já terminada a função
Ali ficou, na erva
O meu lenço de cetim,
Perfumado, cheirando a merda!
Ao passeares no campo
Cuidado com qualquer pico;
O papel dá sempre jeito
E também dá um penico!
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