domingo, 23 de novembro de 2008

CHOVE LÁ FORA

Chove lá fora suavemente,
Sem barulhos, lentamente,
Em gotas miudinhas,
Pequeninas, que mal se sentem.
Molham tudo à sua volta,
Aos grandes e aos pequenos,
Aos loiros e aos morenos,
A todos sem distinção,
Seja Manuel ou João.
Formam “rios” pelos declives,
Pelos passeios e abrigos,
Pelas hortas e pelos matos
E pelos campos de trigos.
Regam ali que é preciso,
Mais além onde não é,
Molham tudo por onde passam,
Regam o milho e o café.
Molham a rua onde moro,
Onde vivo, riu e choro!