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Quando forem a Lagos não deixem de ir à Ponta da Piedade para lhes ser possível admirar ao vivo e a cores as imagens que aqui vos deixo. A primeira é uma vista geral da baía. A segunda é O Sapato , nome porque é conhecida aquela rocha, em formato de um sapato de salto alto.
Na minha cama sobra espaço; Sobra o espaço que tu não ocupas Que tu aqueces por um só instante E onde os teus sentimentos ocultas! Sinto a falta dum murmúrio De manhã, aos meus ouvidos; Quando, ainda adormecido Estou despertando os sentidos. Mas tu não me ouves nem falas, Tu não me vês nem me sentes. Quando acordo já saíste, e Não estando não me mentes. Porque te escondes de nós Se nós nos gostamos tanto? E o choro que te vai na alma! Porquê todo esse pranto? Foges para longe do meu mundo, Mas sempre regressas aqui! Não é de mim que tu foges; Tu andas fugindo de ti!
Naquele campo corri P’ra te poder apanhar; Fiquei cansado e suei Sob um sol de rachar! Atrás duma árvore fui P’rá bexiga aliviar; Tão cansado que eu estava Que nem consegui mijar! À sombra dum sobreiro Sentei-me a repousar E logo no mesmo instante Deu-me vontade de cagar! P’ra estar mais a recato Fui p’ra junto duma figuêra E de calças já em baixo Lá deixei a caganêra… Pôia aqui, pôia acolá Ali as deixei ficar E já mais aliviado Logo me quis limpar. Para esse sujo trabalho Uma pedra fui buscar, Que em folha de figuêra O cu iria arranhar! De pouco me serviu O meu ânus “empedrar”; A caca que lá restava Lá ficou a mal cheirar. Teria que ser usado O meu lenço de cetim, (Oferta do meu tio), No meu “olho” que nunca vira Um tecido tão macio! Já terminada a função Ali ficou, na erva O meu lenço de cetim, Perfumado, cheirando a merda! Ao passeares no campo Cuidado com qualquer pico; O papel dá sempre jeito E também dá um penico!